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Jovem internada após possível troca de medicação em UPA abre os olhos na UTI

Jovem segue internada após troca de medicamentos em Upa de Natal A jovem de 19 anos que teve uma parada cardiorrespiratória ao ser medicada em uma Unidade de...

Jovem internada após possível troca de medicação em UPA abre os olhos na UTI
Jovem internada após possível troca de medicação em UPA abre os olhos na UTI (Foto: Reprodução)

Jovem segue internada após troca de medicamentos em Upa de Natal A jovem de 19 anos que teve uma parada cardiorrespiratória ao ser medicada em uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Natal continua internada na UTI de um hospital particular, mas apresentou sinais que foram vistos com otimismo pela família: ela abriu os olhos ao ser chamada pela mãe e tossiu. "Os médicos consideram isso bons sinais. Para quem não estava respondendo, né? A gente acha um bom sinal. A mãe chamou pelo nome dela e ela abriu o olho. Sonolenta, porque continua sedada. Mas quando a sedação vai diminuindo ela abre o olho", disse Maria Soares, avó de Gabriely Barbosa de Melo. 📳 Clique aqui para seguir o canal do g1 RN no WhatsApp De acordo com o Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Norte (Coren), a suspeita é de que Gabriely tenha recebido uma medicação diferente da prescrita pela médica que a atendeu. Nesta segunda-feira (22), a avó da jovem afirmou ao g1 que a família não registrou boletim de ocorrência sobre o caso, mas que vai procurar o Ministério Público para registrar o caso. LEIA MAIS Jovem tem parada cardiorrespiratória após ser medicada em UPA; suspeita é de troca de remédios Jovem que pode ter recebido medicação trocada em UPA continua internada em UTI A Secretaria de Saúde de Natal abriu uma investigação e afastou servidores diretamente envolvidos no manejo dos medicamentos da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do bairro Potengi, na Zona Norte de Natal. Gabriely Barbosa de Melo foi atendida na UPA Potengi, em Natal Foto 1: Cedida | Foto 2: Lucas Cortez/Inter TV/ARQUIVO A Inter TV apurou que a médica teria receitado um expectorante e um corticoide para a inflamação e para aliviar os sintomas da tosse. Após o atendimento médico, na sala de medicação, a paciente teria recebido na veia três ampolas de um relaxante muscular de ação rápida, usado para anestesiar e intubar pacientes, além de ser utilizado também em cirurgias. As duas medicações têm nomes com início parecido. O corticoide indicado se chama succinato sódico de hidrocortisona. Já o relaxante muscular é a succinilcolina. Segundo a família, a jovem começou a passar mal assim que iniciou a aplicação da medicação na veia. O caso O caso aconteceu na terça-feira (16). A jovem foi transferida para um hospital privado nesta quarta-feira (17) e segue internada em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e, segundo a SMS. De acordo com a nota assinada pelo secretário de Saúde, Geraldo Pinho, a sindicância instaurada pelo município deverá analisar os fatos e apurar eventuais responsabilidades. Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Potengi (Arquivo) Lucas Cortez/Inter TV Cabugi Jovem procurou atendimento com sintomas gripais A jovem é indígena da etnia Potiguara. Segundo a avó dela, Maria Soares de Melo, a paciente procurou atendimento na UPA acompanhada da mãe por estar com sintomas gripais. "Ao chegar na UPA, ela foi atendida e a médica solicitou uma medicação, dizendo que era um antialérgico. E esse antialérgico foi feito e, antes de completar o medicamento, que foi injetado na veia, ela já tava ficando roxa. A mãe viu ela ficando molinha, foi para perto e quando chegou lá já tava ficando roxa", contou a avó um dia após os caso. Segundo a família, os médicos constataram que a jovem teve uma parada cardiorespiratória. Ela foi socorrida, reanimada e intubada na unidade de saúde. A família solicitou os prontuários médicos e apresentou ao médico do hospital privado para onde a jovem foi transferida. No documento, constam os medicamentos hidrocortisona injetável venosa e succionatio sódico 100 mg. "Não repassaram para o médico o motivo da parada cardiorespiratória. Minha nora mostrou uma foto do prontuário ao médico (do hospital particular) e ele disse com toda convicção que aquele medicamento que está lá não causaria uma parada cardiorespiratória", disse a avó. Em nota, o Conselho Regional de Medicina no RN informou que "tomará as devidas providências para apurar o ocorrido". Veja os vídeos mais assistidos no g1 RN

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